quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Reflexão sobre os PAs

Durante este curso, a interdisciplina do Seminário integrador mais uma vez me proporcionou aprendizagens. Uma delas foi aprender a fazer uso das metodologias de Projetos de Aprendizagens. Foi algo totalmente inovador para mim, no inicio muita insegurança, quanto ao colocar em prática na sala de aula. Percebi da importância de colocarmos em prática o desenvolvimento dos PAs com nossos alunos,pois se ocorrer de forma bem orientada, certamente irá colaborar para um bom desempenho, motivando-os para desenvolver suas potencialidades, construir seus conhecimentos, partindo do seu próprio contexto, realidade e sua curiosidade, levando-os a aprendizagens significativas e de qualidade.
Logo a seguir, num segundo momento, a interdisciplina proporcionou uma reflexão sobre a atividade do PA, mostraram os caminhos para a análise e debate das teses, levando a conferir nossas postagens e confrontar nossas idéias.
Através desse exercício pude constatar passos importantes para alcançar os objetivos nesta modalidade do Projeto de Aprendizagem. Entretanto, ao longo da atividade, fui percebendo que a análise proporcionou a reflexão de todo o trabalho que fizemos no PA. Também me fez refletir sobre as minhas próprias argumentações e aí que está a importância da ação/reflexão.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Linguagem

Durante esse semestre, a interdisciplina de Linguagem e Educação, está me proporcionando conhecimentos novos, pois a partir da leitura do texto: "Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola" de (KLEIMAN, 2006), pude compreender a diferença de alfabetização e letramento, e concluí que:
Alfabetização é ação de ensinar aprender a ler e a escrever.

Letramento é o estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. Podendo assim, dizer que a alfabetização e o letramento se somam. A alfabetização é um componente do letramento.
O processo do letramento começa bem antes do processo de alfabetização, pois acredito que desde nosso nascimento, quando a mãe conversa com a criança, lendo historinhas, a criança já está sendo inserida no mundo letrado. Mesmo que adultos sejam analfabetos, de certa forma eles também são considerados letrados, embora não tenham sido escolarizadas, pois vivem em contato com a escrita, tomam ônibus, manuseiam dinheiro, etc., pois da sua maneira "lendo". Por isso o letramento é um processo que acontece na escola, na igreja, no sindicato ou em outras instituições, é um conceito mais amplo que alfabetização.
Portanto, aprender a ler e a escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las (ou de associá-las)- letramento escolar-alfabetização, mas na possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e autênticas em um determinado conjunto cultural- letramento social.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

LIBRAS

A interdisciplina de Libras me proporcionou um maior conhecimento sobre a Cultura e a Comunidade de alunos surdos, pois até então tinha muito pouco conhecimento sobre o assunto.
Durante a aula presencial, a professora Carolina soube muito bem passar para nós, esta cultura, esta língua, que só olhando parecia muito fácil. Mas no momento que ela pediu que representássemos as letras, achei bem complicado, muitas letras não consegui fazer corretamente o movimento.
Com os textos da unidade 1, Cultura Surda e Comunidade Surda, compreendi que o aluno surdo deve ter contato com outros surdos, deve participar de comunidades sociais, onde possa se integrar e, realmente, interagir.Uma frase que a professora disse na aula presencial, que eu não havia me dado conta é que “surdo não é mudo”, pensando bem é uma grande verdade, mas ainda é muito comum atribuir ao surdo, pois já está enraizada a frase surda-muda em nossa cultura.
Hoje sei que existe para uma melhor comunicação entre as pessoas surdas, a Língua Brasileira de Sinais, que facilita o convívio nas comunidades surdas, que não participam só sujeitos surdos, há também sujeitos ouvintes, membros de família, intérpretes, professores, amigos que participam e compartilham os mesmos interesses para participar do entendimento dos surdos. Muitas vezes olhamos e nos parece fácil a LIBRAS, porém no contato direto com o surdo percebemos que não é simples assim. Os sinais devem ser feitos de forma clara e correta, pois NÃO são mímicas, para que o surdo realmente nos compreenda.
Portanto, nós profissionais da educação, acredito ser de grande valia entender e termos noção dos códigos, de suas regras gramaticais, dos sinais, para poder também participar do entendimento dos surdos, fazendo delas parte importante da sociedade, propiciando que as mesmas garantam seus direitos como cidadãs e participem de modo efetivo de decisões e também ajudando outras pessoas.