domingo, 19 de abril de 2009

Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos

Nesta semana, dia 16 de abril tivemos aula presencial de Psicologia com a professora Jaqueline e a tutora Márcia. Foi uma aula muito gratificante, pois discutimos sobre o texto Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos, de Fernando Becker, onde me levou a entender melhor como está estruturada a relação ensino/aprendizagem escolar.

Conforme o autor do texto pode-se afirmar que existem três diferentes formas de representar a relação entre o ensino e a aprendizagem que são: A Pedagogia Diretiva, Não Diretiva e a Relacional.

Na Pedagogia Diretiva, o professor fala e o aluno escuta. Ele só aprende se o professor ensina. Sendo este considerado como uma “tabula rasa”, isto é, para o professor, que trabalha a partir desse enfoque teórico, somente ele pode produzir algum novo conhecimento no aluno.

A Pedagogia Não-Diretiva considera o professor um facilitador, um auxiliar do aluno. O professor acredita que o aluno aprende por si mesmo.
Na Pedagogia Relacional o professor compreende que o aluno é capaz de aprender sempre e também de ensinar. Juntos buscam novas perguntas e respostas,construindo assim novos conhecimentos.
Fazendo um paralelo entre os três modelos pedagógicos, podemos observar as diferenças no resultado final do processo de aprendizagem.

A partir das indagações da professora Nádie, estou aqui para acrescentar sobre este último parágrafo, nessa postagem.
Quis dizer que, fazendo uma análise entre os três modelos, acredito que conforme a proposta da Pedagogia Relacional, o aluno tem mais oportunidade de construir uma aprendizagem, vai proporcionar o aluno, adquirir mais seus conhecimentos. A Pedagogia Relacional coloca ainda, que tudo o que o aluno construiu até hoje em sua vida serve de patamar para continuar a construir e que alguma porta se abrirá para o novo conhecimento, é só uma questão de descobri-la.
O aluno não é uma tabula rasa, onde depositamos todos os conhecimentos, como se dá no modelo empirista, o professor decide o que fazer e os alunos executam.
Assim, percebo que aí ocorra a diferença do resultado final deste processo, pois acredito que através deste modelo, seja o mais adequado, porque o sujeito interage a todo momento, sua ação é primordial e todos aprendem. A educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual acorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído.

domingo, 12 de abril de 2009

ANCESTRALIDADE

Ao realizar a primeira atividade da Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação, “O eu o outro, diferenças, ancestralidade” senti-me bastante gratificada, pois foi um momento onde pude parar para pensar, refletir de onde vêm certos hábitos e questões que muitas vezes preferimos manter escondidas.
Sabemos que ancestralidade é a nossa identidade cultural herdada de nossos ancestrais, ela é composta de história, costumes, língua e hábitos, com ela formaram a base cultural que nos acompanhará e que nós acrescentaremos para legá-la aos nossos descendentes.
Através da proposta deste trabalho, tentei buscar um pouquinho de minha história. Lendo a leitura do texto “Em busca de uma ancestralidade brasileira” de Daniel Mundurucu, percebi que meu pai, tem a preocupação de continuar a passar muitas histórias de vida, de nossa ancestralidade, passar os valores que adquiriu de sua educação, e eu também tenho esta preocupação de passar para minha família.
Com certeza trazemos com nós, heranças genéticas de nossos antepassados e vamos construindo nossa identidade e dar continuidade de nossa história.
"... somos continuação de um fio que nasceu há muito tempo atrás... vindo de outros lugares... iniciado por outras pessoas... completado, remendado, costurado e... continuado por nós...” (Daniel Mundurucu).

O que é argumento?

Dou início aos registros das minhas aprendizagens, escrevendo sobre a primeira atividade de FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO. Já havia escutado a expressão "premissa", mas nunca me preocupei em saber o que significava, ou que houvesse relação com a argumentação. Entendo assim que as premissas são os argumentos que usamos para justificar determinada conclusão.
O texto de Filosofia de Educação deixou bem claro o que é argumento: “ Argumentar é ter a intenção de convencer ou justificar”. O nosso argumento deve convencer sob o nosso ponto de vista. Mas com o Dilema do Antropólogo Francês, ficou um pouco difícil defender ou contestar. Conforme o lado que se olha ele, está certo. Se pensarmos sob a nossa cultura, poderíamos dizer que ele está errado, mas ele não queria interferir na cultura dos nativos.

Mas a minha opinião é que sempre devemos defender a verdade que acreditamos, pois se acreditamos ela será verdade para nós e assim teremos argumentos, teremos como convencer o outro da nossa verdade.

domingo, 5 de abril de 2009

Iniciando o 6º semestre

As perspectivas para este semestre são muitas, pois será mais um semestre de grandes aprendizagens e desafios.

Espero conquistar mais autonomia, desenvolver minha capacidade de síntese e também de expor minhas idéias e vencer os desafios.

As minhas expectativas em relação ao PEAD são as mesmas do início do curso, porém com mais convicção de atingi-las. Conhecimento e preparo para realizar a minha prática de forma consciente, atualizada e eficiente. Poder avaliar a docência de forma crítica, vendo as possibilidades de mudança e melhora. Fazer parte da história da educação. Como a minha vida pessoal depende de estar de bem profissionalmente, a formação que estou buscando com certeza contribuirá muito para isso.