quarta-feira, 13 de maio de 2009

Inclusão

Neste semestre, a Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais está nos proporcionando uma reflexão sobre inclusão. Esse assunto, ainda nos assusta, gerando muita polêmica, no que diz respeito à inclusão desses educandos na rede regular de ensino, tornando uma tarefa sem dúvida difícil, pelo despreparo de nossa parte. É claro que a culpa, se é que existe algum culpado, não é exclusiva do professor, pois as condições oferecidas ao trabalho docente, cargas horárias cansativo, salários e auto-estima baixa, enfim sabemos que ainda existem barreiras existentes frente o meio educacional e familiar. Também existe a falta de incentivo nas políticas publicas para contemplar uma melhor formação no sistema educacional inclusiva.
Entretanto sabemos que a “Inclusão de fato é mais que estar no mesmo espaço, trocar experiências, socializar-se”. A escola que viemos sonhando nesses anos deve ser aquela que rompa com as desigualdades e com o preconceito, que leve o aluno deficiente ou diferente a poder exercer sua cidadania mais ativo dentro da sociedade.

4 comentários:

Rosângela disse...

Oi Elizete,falaste que a inclusão ainda assusta... O que especificamente te assusta? O trabalho desenvolvido na interdisciplina de Educação Especial têm te ajudado a refletir sobre essa questão? O que mudou...como pensavas a inclusão antes desse trabalho? e como a concebes hoje? O que significa 'incluir de fato'? Aguardo tua contribuição para seguirmos conversando. Beijos, Rô

ELIZETE disse...

Oi Rosangela, me questionasse sobre o que me assusta com a inclusão?Sinto despreparada, por exemplo, como incluir um aluno com deficiência mental, numa turma dita “normal”, perante suas dificuldades. Achava quase impossível fazer um trabalho de inclusão, mas agora vejo, que se tivermos amor, paciência e na busca de mais conhecimentos, para em conjunto com comunidade escolar,podermos vencermos as barreiras existentes para romper as desigualdades.E para isto, esta interdisciplina vem me esclarecendo e ajudando a ter uma melhor visão de como podemos fazer um trabalho mais humano com alunos com necessidades especiais, para realmente podermos dizer que fazemos um trabalho de inclusão.
Beijos...

ELIZETE disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rosângela disse...

Oi Elizete, realmente... a inclusão não é uma tarefa fácil e ainda existem muitas dúvidas e incompreensões em torno do assunto. Fico feliz que a interdisciplina de Educação Especial tenha te proporcionado reflexões, que, embora não respondam todas as tuas dúvidas, te ajudam a contruir saberes em torno da questão. Saberes que te permitem ter um olhar mais atento, mais crítico e, como dizes, mais humano. Esse sentimento de desestabilização, de incertezas que a discussão sobre inclusão provocou em ti é uma evidência de que a aprendizagem está em processo... estás descontruindo saberes, construindo conhecimento.
Continua registrando aqui esse processo. Beijos, Rô